Quando
o movimento passe livre começou em São Paulo, não tínhamos a noção do tamanho
que alcançaria os protestos no Brasil.
A
mobilização da população foi rápida, aproveitando as redes sociais na internet,
cansados do transporte público caro e ruim.
Os protestos
antes por transporte público cresce o movimento por revindicações diversas,
corrupção, impunidade, baixo investimento em educação, saúde, segurança,
infraestrutura e outros.
Não
somos contra a Copa do Mundo de 2014, somos contra os valores financiados pelos
governos que crescem de formas absurdas, me assusto só de pensar nas Olimpíadas
de 2016, ainda temos as obras públicas que estão em todo Brasil, obras que
começam e param e têm seus valores altamente reajustados para reiniciar.
Outra
coisa injusta é altos valores pagos por moradores das cidades próximas as praças de pedágio.
Brasileiro que sou,
espero que as reformas que estão por vir no congresso, não tenham
corporativismo e que as instituições aproveitem o momento para adquirir credibilidade perante uma população descontente.