No meu olhar te vejo,
tal e qual relâmpejo,
bela, fulgás e furtivo !
É a esse teu olhar sereno,
ao qual eu me recomendo,
quando a sós estou contigo.
Param os tambores,
e os dissabores,
como um grande eclipse total !
Só te vejo a ti,
nada mais há aqui,
e mesmo tu pareces irreal.
Qual aurora boreal,
de beleza anormal,
impossível de definir!
À qual eu não minto,
e digo o que sinto,
quando começas a sorrir