domingo, 19 de setembro de 2021

CARAPAÇA POLÍTICA

Paulínia entre tantas outras cidades brasileiras vive uma crise séria na representatividade política, onde é eleito por grupos de interesses, corporações e partidários, fazendo dos partidos um instrumento para chegar ao poder, longe dos interesses do povo, seguido por reformas políticas que não alcança a população, minando o interesse pela política diante da realidade do país, abrindo uma grande porta na democracia para o radicalismo.

A cidade de Paulínia sofre grandes lacunas em políticas públicas de qualidade desprendido de uma receita significativa de valor expressivo, recursos esses que não são usados para o bem comum, percorrendo vias obscuras e uma fiscalização deficiente nos gastos públicos e recursos obtidos, com projetos de lei que de alguma forma compromete os investimentos na cidade para o bem de todos, obras e serviços realizados paulatinamente crescidos por um marketing político.

Existe uma disparidade perceptiva com a Lei Orçamentária Anual (LOA) de Paulínia, aprovada nos últimos anos com crescimento de receita e valor empenhado sem o bem entregue ou serviço concluído, faltando um melhor planejamento (LDO) para o período e mais atenção no Plano Plurianual (PPA) e mais cuidado nas licitações e contratos pelo controle interno e uma fiscalização mais contundente dos vereadores nos gastos públicos e da receita, dissimulado por falta de recursos quando o programa de governo não é cumprido, escorando em crises e a complexidade na elaboração do orçamento. O ministério público tem a responsabilidade de promover a fiscalização no uso do patrimônio e de recursos públicos quando se faz necessário.                                                        

                                                                   SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS