terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pelo menos uma vez!


Menina, não diga nada agora!
Qualquer coisa que possa dizer
vai estragar a mágica deste momento...
Deixe seus temores de lado
Meu coração está batendo,
descompassado,
por você...
Neste momento,
a única coisa que desejo
é sentir teus lábios colados ao meus!
Quero matar esta sede que sinto
por você
Uma sede que nunca acaba,
Aumenta quando você está ausente...
Esta boca cheia de feitiço e malícia
Me faz sentir menino novamente.
Vem menina, vem sentar no meu colo,
Vem sentir minhas mãos
acariciando seus cabelos,
Vem me provocar do jeito que
só você sabe,
Vem me envenenar com teu dengo...
Quero sonhar acordado,
olhando para teus olhos...
Quero viver meus melhores
momentos ao teu lado...
Pelo menos uma vez, menina,
não diga nada!
Me beije e me ame
somente...




 Eduardo Baqueiro

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ENCHENTES


Todos os anos são gastos milhões de reais em recursos emergênciais contra as enchentes, sem contar os custos de reparação e reconstrução de pontes, estradas e residências, é como enchugar gêlo.

Esses milhões de reais seriam utíl se gastos em obras de prevenção mesmo que demorassem, mas o retorno politico não seria o mesmo, que as promessas políticas.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"A espera"


Angustia-me a imensa falta de você.
Os dias são vãos, longas as madrugadas.
A noite amanhece sem nada acontecer.
Pra dar sentido ás horas desperdiçadas.

Sem você o mundo é impiedoso e cruel.
Um precipício chama outro, desilusão.
Amor ressecado na boca, onde era mel.
Árida estiagem, em nossa plantação.

Sem você, as estrofes do poema sem sentido.
Vão qual cinza, á menor brisa, evadindo.
Sempre as vogais do teu nome repetindo.

Nos cantos da alma, restos do poema perdido.
Vaga meu sonho em escura e densa bruna.
E nas rimas do meu verso, imensa lacuna.




(Glória Salles)